terça-feira, 6 de outubro de 2009

em quem se semeia



afinal tenho uma coisita para escrever, hoje, veio-me em conversa para as ilhas.

uma amiga anda a mil (passou dos zero aos cem num piscar, e já vai pelos mil, mais coisa menos coisa), coisa daquelas quem nem esperamos nas melhores expectativas. é um daqueles casos em que fico basto satisfeito por ser teimoso e achar que uma alma se realiza, mesmo quando parece improvável (o fantástico disto é que basta uma que se realiza para compensar uma pipa de fracassos, está associado a expectativas de risco).

vai que na tal conversa escrevi, acerca de a sentir poderosa, "é uma das vantagens de ter amigos, mais possibilidades de ficar contente". para ser preciso, nem é bem uma vantagem (ser, é, mas vejo mais como...), é um luxo, daqueles que me dou (dou não, dão-me, eu tento e costumo merecer).

em convívio com tanta gente que fica curta, sabe bem quando alguém se alcança, lá longe. pelo menos, quando caminham, para lá longe.

e de quanto mais gente gostamos, em quanto mais gente semeamos expectativas, mais possibilidades de ficar de sorriso a bailar.

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