terça-feira, 25 de setembro de 2012

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já não escrevo aqui há muito tempo, mas hoje é um dia especial, o meu filhote faz anos, e apeteceu-me deixar os parabéns.

por isto, parabéns! filho, que hoje te seja cheio de sonhos, chocolates e outras coisas boas.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

dois lisboetas em lisboa, 3












...estiveram encarregues de trazer o caixote do lixo à rua, no mês de junho.....

ora, nós, em coimbra, estávamos habituados a trazer o lixo para um dos contentores grandes que havia na rua, assim como as reciclagens para um dos dois ou três ecopontos próximos. a coisa resultava bem, ruas limpas, bom aspecto, dava para satisfazer a ecofobia de que sofro ligeiramente.

na zona de lisboa onde moramos, as ruas são estreitas, pejadas de carros estacionados em má fila, e já não cabem os contentores de lixo no passeio público (ainda vou escrever do original passeio público, uma destas tardes).

como para cada problema há sempre solução inteligente, é obrigação de cada prédio manter um (menor) caixote de lixo na caixa de escadas (para não ocupar o passeio público), e é obrigação de um dos condóminos o colocar fora de portas para os (e as) almeidas despejarem, na ronda da noite.

junho foi o nosso mês, e no final do mês foi (muito) necessário limpar o caixote (ver foto, a comprovar que fui eu que o lavou).

mas isto não é acerca da mecânica lixeira da capital nem propriamente das suas repercussões no âmbito do nosso nº 13, 2º esq.

isto é sobre o facto de haver em lisboa muita gente muito porca, e de isso me fazer alguma dose de impressão, mal habituado que vinha da província.

elaboro: os vizinhos cá do prédio vão deixar o seu lixo (em sacos mal fechados, recordo uma conversa com um amigo, de e em coimbra, que exacerbava a necessidade de doble bag o lixo, para não haver fugas de odores e flúidos, e que "não custa nada, é civismo") logo pela manhã no contentor, que fica a olfactar todo o dia, dentro do prédio. no 2º andar não se sofre disso, mas temos de passar na entrada para entrar, e os vizinhos do r/c esq são os piores, mesmo à porta de casa, e deve ser gente que estava habituada a viver com cheiros, e temos de respeitar a cultura dos outros, e talvez antes cheiro a pêssego muito maduro e a osso de costeleta nem seja pior que chanel, e o mundo é de todos e parece que estão todos representados cá na capital.

por outro lado, aqui na zona, devido à densidade habitacional, produzem-se quantidades admiráveis de detritos, a modos de uma greve de garis, seguida de feriado municipal, levar ao acumular de verdadeiras pilhas odoríficas (tempo de verão, carago), a deixar imaginário de cenário de bombardeamentos aéreos. e nem os ecopontos raquíticos que cá temos se livraram, e as pessoas deixam o lixo nos ecopontos quando já não há cantos onde o empilhar mais, e foram as ruas a olfactar também, e cheirou-se que a cidade tem vida, e muita.

lisboa é uma cidade de sensações abundantes, algumas delas chegam via olfacto (de outros olfactos escreverei outra altura, que está na hora da labuta).

terça-feira, 12 de junho de 2012

dois lisboetas em lisboa, 2



dia de santo antónio, que é o santo popular de lisboa. por isso, vamos sair para sardinhas e sangria, logo se vê como voltamos.....

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

dois lisboetas em lisboa, 1














vou começar uma série nova, motivada por termos regressado a lx.

sem data marcada ou periodicidade fixa, mas certamente brevemente e repetidamente, numa entrada de blogspot perto de si (e vêm-me à memória as salas do quarteto).

feliz ano novo (com atraso)













com atraso de dias, por causa das mudanças e da falta de internet, e mais a inércia do costume, cá fica, feliz ano novo.

este ano vai ser bom, porque começou mesmo bem: filhote, cariño, família e amigos, a bater panelas pela rua abaixo, para afastar os maus karmas e nos dar a conhecer à vizinhança.

de 2012, ouço as pessoas falar de dinheiro e crise, e que este ano ainda vai ser pior que 2011, e não me parece.

verdade, falta dinheiro, e está um ambiente geral de desânimo. mas verdade também, aqui no bairro há muita gente que parece dar importância a outras coisas, e essas gente não está deprimida. sinceramente, parecem-me mais ralados em resolver uma data de outros problemas que têm, além de dinheiro, questões a ver com integração, relações pessoais, coisas mais básicas.

talvez sejamos nós, na perspectiva da novidade, a querer ver assim. ou nós, na perspectiva de estar à frente disso e não querer dar importância para trás. ou talvez seja que o mundo não seja só o aumento do iva e afins, e seja a saúde dos que amamos, e a proximidade a eles, e a disponibilidade deles, e podermos andar por aqui e não saber como vai ser amanhã, e isso ser uma coisa boa.

por isso, feliz ano to eatch and every one of you.