domingo, 22 de março de 2009

grupos



eu não sou de grupos. uma vez um amigo disse-me "eu pertenço a..." (já nem sei a que era), e soou-me mal. eu não pertenço a nada e tenho dificuldade em fazer parte de coisa alguma.

normalmente, fazer parte de um grupo significa agir de acordo com os princípios desse grupo, que, por mais semelhantes que sejam aos nossos, tem diferenças. isso é um cercear de liberdade que não encaixo bem.

como disse groucho, muito antes e muito melhor do que eu, "i don't care to belong to a club that accepts people like me as members".

pessoa também abordou a questão, no "banqueiro", que optou por ser anarquista sozinho ao reconhecer que mesmo um grupo de pretensos anarquistas acaba por gerar regras e hierarquias.

por outro lado...

acabamos por nos empatizar com muitos grupos, por motivos diversos. o motivo de escrever este post foi estar a ver um jogo do liverpool (futebol), que tem como hino "ynwa" (you'll never walk alone). e é evidente que para além deste grupo tenho empatia com muito outros, é uma questão cultural.

acho que é muito mais enriquecedor ser o somatório dos grupos que o(a) empatizam a definir o(a) indivíduo do que ele(a) se reduzir a encaixar-se num (conjunto de) grupo(s).

http://www.youtube.com/watch?v=tt3Hj5g-Yoo&feature=related

p.p.- groucho também disse, entre mil outras preciosidades: "i was married by a judge, i should have asked for a jury", "whatever it is, i'm against it" e "i wasn't kissing her, i was whispring in her mouth".

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