segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

veículos automóveis



costumo gabar-me de me conhecer bem, o que também implica conhecer as insuficiências (e as deficiências). uma delas (insuficiência ou deficiência, como quiserem), é que não percebo um boi de carros.

não é assunto de que goste. até acho piada ao design, mas não ligo assim tanto que os (re)conheça.

e de mecânica, o que sei aprendi com um fiat uno que tive, em tempos, e com um suzuki samurai, azul, coisa mais linda. pois eu, durante vários anos, tive mil acontecimentos com estes carros (não simultaneamente, claro): fiquei debaixo de água, o motor ardeu e apaguei-o a sopro, fugas de óleo e fumo por todos os lados, carros que paravam sem motivo, rodas que bloqueavam ao ser empurrados e se soltavam com um encosto, correias a partir (de distribuição e de radiador, sim, há duas correias), caixa de velocidades a colar e bloquear as rodas, "capot" a abrir em andamento e a tapar o vidro, furos e pneus rebentados, água que entrava no jipe (parecia uma piscina), gasolina que acabou... eu fiz curso de mecânica prático e intenso, se estão a ver...

o carro que gostava de ter era uma relíquia, daqueles que despertam sorrisos a quase toda a gente, e custa uma pipa de massa para ter no activo (sem mencionar a gasolina...). também gosto de carros actuais, mas tem electrónica de mais, e tenho fobia que aquilo me vai engatar sério. não gosto deles muito vistosos, porches e afins, odeio ostentações. carros grandes também não me servem, prefiro coisas mais maleáveis, e banheiras só gosto em casa. carrinhas e mini-van's também o mesmo, jipes modernos igual.

ainda compro um camião. pelo menos a parte da frente, a cabine, porque não tenho dinheiro para o atrelado. nem nada para pôr lá dentro. a menos que venda o apartamento, e me mude para o atrelado. bem, se o estacionasse perto de um relvado, podia ter um cão, e um estendal de roupa ao ar livre! não é ideia para desprezar à partida. será que gastam muito gasóleo?

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