quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

elogio do sexo anal



garanto que não volto a elogiar sexo nenhum (a menos que mude de ideias), mas este tinha de ser. a pedido de várias leitoras, com prazer, aqui vai:

em primeiro lugar tenho de confessar a minha parcial ignorância do tema. sinto-me algo desconfortável por isso, mas agora que desabafei (nada como a verdadita, nestas coisas e noutras), posso escorregar no que sei à vontade, que ninguém me salta em cima (bem, também aqui pode ser que mude de ideias).

pois eu, pecador, me confesso, ignorante no que à posição passiva diz respeito. apenas posso escrever acerca dela por observação (próxima e profunda), mas sem conhecimento in corpore. perdoem-me o facto (ou não, problema vosso) e vamos passar à acção, que neste caso é manual (escrita).

quem nunca viu um videozito de pornografia anal (ou passou umas horas divertidas a vê-los)? quem nunca viu um daqueles programas que ensinam como deve ser a penetração (em que os homens são sempre descritos como parvos lambuzados)? pois bem, estão as duas situações erradas (se bem que a primeira, estando errada, é pelo menos divertida, e a segunda, errada também, acontece com frequência, pelo que ouço).

mas não é assim que se faz. agora vou escrever sério.

é mais erótico, fantasioso, pecaminoso (cidade houve com o seu nome, e caiu de cu), satisfatório (quem discorda, vá experimentar), memorável (virgem santíssima!) e com menos algumas consequências: não se perde virgindade pelo rabito (recordo a menina d"os capitães da areia", derrubada nas dunas, tendo de se deixar penetrar, pedia ao menino para ser anal, porque ainda era e queria ser donzela), nem se engravida por lá.

claro que não há bela sem senão, dst adoram anal, e há a questãozita da higiene. e convém avisar que cria dependência... quanto a quem diz que dói, afirmo eu aqui, estava tensa(o) demais ou em má companhia.

mas o melhor no sexo anal é o grau de intimidade que proporciona. a confiança que tem de existir. a proximidade que cria (bendito pecado). os preliminares que exige (os beijos, a língua, os dedos, o óleo a escorrer). o prazer que faz revirar os olhos (da cara).

p.s.- não sei se têm a mesma experiência, mas fazê-lo no duche...

p.p.s.- esqueci-me de falar de óleos (não esqueci, deixei o melhor para o fim, mas não quis confessar). pois é preciso recorrer a eles, com a delícia de os haver perfumados, saborosos, em embalagens sugestivas. eu, que não gosto de coisas muito rebuscadas e sou meio conservador, prefiro jonhson's, para bebés.

http://www.youtube.com/watch?v=KsqhfplqwuI&feature=related

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