quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

travelling



estando um fulano farto de viver onde vive (seja ainda no local de nascimento ou tenha vindo emigrado para onde vive agora), vamos imaginar que o fulano está farto, pelos motivos que forem, e quer mudar de ambiente.

parênteses (vários: 1º, por local, vale tudo, desde cidade, zona, região, país, rua, casa; 2º, por fulano, vale também fulana; 3º, há quem queira mudar por vontade de ir para determinado sítio, aqui não vale, este post é apenas acerca de quem tem de escolher sítio novo por fartura do actual).

já discuti várias vezes que a pessoa pode ser feliz ou infeliz independente de onde vive. não deixa de ser verdade, e o contrário é propenso a fugas de lugar em lugar de focar no problema (que dificilmente será o lugar, aham).

escrito isto tudo, imaginemos um fulano que vive em coimbra. o fulano não é coimbrinha nem estudou cá. está visto que ficou farto, e há um bom pedaço de tempo, imaginemos (o que é fácil).

por puro exercício de puro prazer, o fulano, que não pode deixar a vetusta cidade, imagina que sim, que pode, e imagina que escolhe para onde quer ir.

buenos aires, pelo tango! nada mau, nada mau, o fulano era capaz de ser feliz lá.

a estepe russa! frio, mas com um bom samovar, fazia-se.

méxico, tequilla y tortillas! fácil, muito fácil, calor e sombreros, mulheres morenas, fácil quase demais.

new york, porque é lá que o mundo está todo. in a heart beat.

la bretagne, apesar dos franceses......

dublin, porque se há sítio onde um fulano se encontra é num pub irlandês.

mas se eu escolhesse hoje, se eu pudesse escolher, tentava moçambique, tenho esta ideia parva de que ia ser feliz, se vivesse lá.

a maneira mais fácil de viajar é imaginar e a mais real é deixar a alma ir.

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