terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

toquem as trombetas



o corneta morreu.

era o peixe cá de casa, chamava-se assim porque era de raça cometa, o gustavo percebeu corneta, depois achou piada e ficou de nome. morreu depois de vida prolongada (e aborrecida, na perspectiva humana) passada num aquário grande demais para um peixe solitário, num ambiente de cor verde mágica.

se o corneta tinha queda para a fantasia, viveu toda a vida num lago de uma floresta encantada, onde, por vezes, apareciam cachopitos (principalmente um, a dar-lhe comida, "poucochita, assim, pai?") e calhava entrarem fadas e gnomos, gatos e cadelas. e luz, muita luz, o mundo dele era brilhante, quando o aquário não estava quase opaco.....

unicórnios não terá visto, mas quem sou eu para afirmar, que não estive sempre lá.

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