quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

perder a vergonha



hoje fui passar uma vergonha que andava a adiar. o mal destas vergonhas adiáveis é que quanto mais se adiam, maiores ficam, depois adiamos mais e por aí fora. foi o caso da minha.

a história é simples, tinha cá em casa um livro da bilioteca municipal há meses, sendo que o problema eram os meses de atraso na devolução à dita bilioteca. já tinha recebido carta oficial a reclamar e ontem ligaram-me, a perguntar pelo livrito......

hoje, ao contar a vergonha a uma amiga, ela prontificou-se a devolve-lo por mim, para contornar a delicadeza da coisa.

recusei: homem que é homem (não no sentido género masculino, mas membro da espécie humana) não vira o cu ao que fez, dá a cara (o contrário seria ......., preencham a gosto), e lá fomos os dois resolver a minha falta (os dois, porque amiga que é amiga acompanha o amigo envergonhado, devia ser dizer popular).

nada como dar a cara (bem, depende do que preencheram em cima.....), a coisa resolveu-se alegre, rigolei da inspecção militar, devolvi o livro (não tive cu de trazer outro, já hoje, depois dos meses de atraso, sou mais tímido do que me pintam) e paguei a anuidade.

mas a parte boa é que deixei lá a vergonha e é bom porque a fui lá deixar, moi même.

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