domingo, 17 de janeiro de 2010

jazz, estátuas, rinocerontes e vudu



o modo como chegamos às pessoas é duplamente particular, cada qual tem o seu e tem de o conjugar com o modo de se deixar tocar da pessoa a quem chega. quando acontece, é supremo.

por vezes resulta, outras de maneira nenhuma. há quem tente muito e há quem nem precise tentar. há quem se deixe e há quem não consiga deixar-se. há quem tente perceber e há quem apenas estenda a mão adiante (ou....) sem perceber para onde.

a questão é esta: somos indivíduos, e sempre o seremos, por mais que tenhamos filhos, amores, família, amigos, trabalho, colegas, inimigos, nunca deixamos de o ser. acontece é, ao tocarmos ou sermos tocados, nos acrescentarmos (ou, com sinal negativo, diminuirmos), quer enquanto indivíduos, quer porque participamos (fazemos parte) de uma qualquer nova entidade (família, grupo, casal, empresa, conceito, ideal, etc).

acontece, por vezes, não resultar, questão de incompatibilidades, arestas, desfasamento temporal ou outra. nesses casos, sem estragar, sai-se e vai-se tocar para outro lado.

p. s.- eu escrevo isto a beber chá de frutos vermelhos, toque que me chegou por correio e me sabe bem bem, nestes dias frios.

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