terça-feira, 22 de dezembro de 2009

sonho (d)esfumado



hoje estava a ser dia bem bom: trabalho entregue, cliente satisfeito (a ponto de vir carregado de garrafas de espumante, que não sei que lhes fazer, não sou apreciador, estou tentado a experimentar banho dele (a banheira faz bolinhas. deve ser um luxo)), moi satisfeito porque fui mesmo muito bem tratado, lá (a ponto de me apetecer fazer convite para o tal banho de espuma(nte)), amigos por perto, quase natal (quase gustavo, quase família toda junta), e zing boom: o prédio do hot ardeu, desta vez no mau sentido.

há espaços (casas, vistas, salas, ruas, cidades, bairros, jardins, pontes) por quem nos encantamos para a vida. tal como as pessoas, por quem os encantos se esfumam por afastamentos pessoais, também é necessário um afastamento de interesse pessoal para com o um lugar para o encanto se esfumar. mas convém recordar que o encanto pelo lugar nasceu de aproximação pessoal, neste caso por apropriação (por encanto) do espaço feito, criado, tratado, acarinhado, sonhado por.... pessoas.

época de esperança, esta, pode ser um mal que venha para bem. e a ideia de usar o são jorge como alternativa temporária, assim de repente, soa a prenda para desembrulhar.

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