segunda-feira, 22 de março de 2010

sem dentes



há alturas em que ando na rua e estou ansioso por chegar aqui para escrever uma ideia ou duas. neste período, é o contrário, tenho estado dias sem uma linha e chega a haver alguns que escrevo uma parágrafo ou dois e apago, sem publicar.

não é bloqueio de escritor, porque não sou, nem me aborrece a situação, porque ando a gastar-me noutros lados, a verdade é que escrevo menos e estranho não ter vontade.

back to basics: gustavo, ontem, depois de a ouvir, veio contar-me a anedota do menino que andava de bicicleta e dizia à mãe, a cada passagem; sem mãos, sem pés e depois, sem dentes. get it, "sem dentes"? e repetiu, de sorriso aberto, "sem dentes, pai", e ria.

bem, é o que me sai, por estes dias. pode ser da primavera ou do pólen ou do sol. ou de outra coisa qualquer.

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