terça-feira, 26 de abril de 2011

adiós? noo, nunca se dice adiós, se dice te amo



nem fmi's, nem títulos de tesouro, nem défices. nem amêndoas, nem ovos de chocolate (folar há, a meio, mas não é para aqui escrever). isto é acerca de viver.

chavela fez 90 anos e tem na página do facebook este texto acerca da sua "ressurreição" pessoal, não menos fascinante que a do cristo.

diz ela: "yo he ganado dinero para comprarme un mundo más bonito que este, pero todo lo aviento porque quiero morirme como muere mi pueblo", e: " yo no sé por qué a alguna gente le duele tanto la muerte, porque qué duele más, una muerte o perder un amor?"

viver deve ser comunhão com os nossos (e podemos escolher os seus), amar desavergonhadamente e desgraçar-se por esse(s) amor(es), cometer e repetir erros por teimosia de convicção, sentir as dores (boas e más) todas que nos doerem, cometer excessos e ser salvos por mérito e não por caridade.

ou então é outra coisa qualquer, que eu já não percebo muito bem.

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