quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

fraternidade



há uns dias falei da revolução do rousseau: liberdade, igualdade e fraternidade.

krzystof kieslowski fez uma trilogia fantástica, na altura a juliette binoche era a mulher mais desejável que havia, envolta no azul da liberdade (história de perdas, a liberdade pela ausência de desejos, que só recentemente compreendi a fundo)...

na igualdade do branco, comédia negra numa paisagem de neve, era um homem, que parecia tolo e fraco, que salvava uma mulher (para todos há esperança)...

o vermelho é acerca de uma rapariga que sente as dores dos outros, e de um velho juiz desiludido e amargo...

ora bem, para mim, fraternidade é isso, estarmos com os outros, sentir-lhes as dores e as alegrias, como nossas.

não entendo irmãos que se roubam, que se caluniam, que se invejam, que se martirizam. se o vir entre crianças, não me contenho, corrijo logo.

eu tenho um irmão, no sentido rico da expressão. quando olho para o futuro, vejo-o sempre lá.

suponho que para querermos muito a alguém, temos de sentir uma conjugação de sentimentos, mútuos, como admiração, confiança e compreensão.

o meu irmão adora fotografia. o link abaixo é uma prenda nossa, para todos vós.

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