segunda-feira, 17 de maio de 2010

a prof de mirandela



não conheço bem a história, só de ouvir recontar. uma professora de uma escola de mirandela tirou umas fotografias coloridas para a playboy portuguesa (a derradeira internacionalização do país, em falta desde a adesão ao euro).

mirandela é uma terra muito bonita (sou apreciador de trás-os-montes) e a menina, de sua graça bruna real, também é (sendo que parece gostar de cãezitos, o que lhe indicia um coração grande).

ora, mais que comentário brejeiro à generosa volumetria mamária da bruna, este post é acerca do acto de pousar para a revista, e o que isso influencia a profissão de professora. por isso, daqui para baixo, vou ser sério (pois...).

a revista é legal (não sei se a venda é limitada etariamente, mas os putos tem acesso a bebidas e tabaco, a visão dos peitos da professora não pode ter pior efeito neles(as)), a nudez, felizmente, também é, e duvido que a rapariga exerça o ensino em exclusividade contractual..... logo, nada a opor, do ponto de vista jurídico.

já no campo prático, pode-se facilmente argumentar que a professora não pode impedir alunos de andar com a revista em riste por toda a parte, não pode levar a mal que lhe apontem o volume confortável dentro do soutien (que seguramente usa, com garbo agora ainda maior), pode-se facilmente arguir que a sua capacidade de se impor como educadora está afectada e é-me fácil aceitar este argumento como válido.

tenho de ressalvar que também me é fácil imaginar relações com alunos que em nada sejam afectadas por um acto de nudez, e que tais relações me parecem mais fortes que outras que sejam afectadas à vista de um par de mamas bonitas.

também se pode argumentar que a profissão está muito desvalorizada (facto), que isto é mais um prego (perspectiva) ou que, de desvalorizada que está, andar de mamas descobertas em nada afecta (outra perspectiva, mais próxima da minha), que os professores, pobres, se estafam a trabalhar (tanto que precisam de mais férias que o comum dos trabalhadores) e são mal pagos (o que justificaria o acto numa perspectiva de economia familiar).

para mim, o espaço e o respeito não se ganham pelos metros quadrados de tecido que se usa. ganham-se pela frontalidade (aham, nada a escrever acerca da da professora de mirandela), pela disponibilidade (idem), pelas capacidades técnicas e de ensino (e a senhora, nas aulas, seguro usa soutien e camisola, ou camisa, top,
qualquer pecita lhe deve ficar bem....).

para mim, preferia ter uma professora que aparecesse nua algures e me ensinasse coisas do currículo e da vida, (tive algumas(uns) assim, e eram as (os) preferidas(os)) do que uma púdica que se estivesse nas tintas.

e convenhamos, há tantos actos de que os autores deveriam envergonhar-se, que mostrar a pele, ainda para mais tão bem hidratada, deve ser mesmo o último da lista.

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