terça-feira, 15 de setembro de 2020

who do we love?











sub.título: why do we live?

algumas pessoas, por razões sanguíneas, genéticas. parece normal, mas em muitos casos não acontece. a verdade é que parece normal, e devia ser, mas tantas vezes não é, e agonia-me. estou a escrever de irmãos, pais, primos, tios, porque filhos é outro universo.

outras vezes, as mais doces delas, são pessoas que estão connosco. seja qual for a situação, connosco. não se explica. porque não é necessário nem possível, estão connosco., ou com as outras pessoas que amamos.

há uma pessoa que amo que  está a separar-se. dramas, dramatizações, ódios, raivas. trabalha comigo, e sou a única pessoa com quem se ri, com gosto. e rio com ele, com gosto. e custa-lhe um pouco menos, dói um pouco menos, a ele e a mim.

às pessoas que amamos, entendemos. e quando não entendemos, tentamos outra(s) vez(es), até entendermos. reconhecemos os defeitos, as insuficiências, mas amamos e sabemos que, mesmo quando parece que fazem merda, sabemos que a fizeram de coração escancarado (porque são boas, as minhas amigas são pessoas fabulosas, as vossas não sei), e entendemos, e estamos naquele canto, mesmo quando o nosso pugilista está todo estrafegado, é o nosso pugilista, e tomara poder comer parte dos golpes por ele, e por vezes até podemos, e custa menos a eles e a nós. we do not always have to win, but we always have to rise.

aos filhos é diferente, é mais, é sem limite. aos filhos, mesmo quando parece que erram, fazemos dos erros deles nossos, porque não lhos conseguimos evitar a eles, e carregamos com eles, aos erros deles, não lhos deixamos pesar (isto não é contigo, é com outro, mas se fosse contigo, era igual ou mais, porque és meu).

so, why do we live? we live to, and because, we love. when we love no more, we death. 

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