sábado, 5 de setembro de 2020

normal people














pré-scriptum:

Marianne (Daisy Edgar-Jones)  to Connell (Paul Mescal), speaking about his mother,  "she must be proud of you, you turned out so well as a human being"

Connell, "how did i turn out well?"

Marianne, "you're a nice person, you know how rare that is?"

binge watching this, but this is not about this

.

ando para escrever isto há tempos, porque me ocorreu há tempos e fiquei muito contente comigo por me ter ocorrido, follow me.

pergunta: "qual a primeira coisa a observar quando nos deparamos com outra pessoa, e iniciamos uma análise?".

há muitas respostas a esta pergunta, mas só uma está certa. a resposta que está certa é, "ao observarmos uma pessoa, temos imediatamente de ver que estamos perante um ser humano".

qualquer outra observação feita antes disto, está comprometida, por ausência de humanismo. esta observação é rápida, simples, imprescindível, e mantém efectividade até que a pessoa se desumanize.

não (re)conheço excepções a estas afirmações.

depois, a observação do outro é pessoal, cada um faz como faz, não há propriamente certos e errados, já escrevi acerca disto, na perspectiva de como cada um se define.

claro que o modo como, após reconhecer a humanidade da outra alma, vemos os outros também nos define, mas isso já extrapola o post.


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