quarta-feira, 24 de novembro de 2010

a greve



cá está a greve, nalgumas notas soltas:

havia ajuntamento em frente ao edifício da pt, algumas miúdas giras e bandeiras encarnadas, mas nada de jornalistas, estava tudo na palheta, calmamente;

escola brotero fechada, shopping cheio de catraiada. ainda me recordo de quando um prof faltava, ficava toda a gente contente. agora um dia inteiro, c'um camandro! estavam espalhados pelo shopping todo, alegres, uns sentados no chão a comer coisas do supermercado, parecia um acampamento;

não sei se a produtividade foi afectada pela greve, mas o sector do comércio deve pedir uma todas as semanas, até ao natal (deveria, porque já há os feriados);

também no shopping estava um maduro que "trabalha" na câmara de coimbra. escrevo trabalha entre aspas porque a parte de trabalho que ele faz bem e a horas é receber o ordenado mensalmente, e tudo o resto faz atrasado (excepto, ainda, analisar os projectos que foram feitos pelo gabinete onde ele tem sociedade). eu nem lhe falo e ele é delicado o suficiente para evitar olhar-me. o fulano tem com ele um projecto meu, desde dia 26 de outubro, para medir (medir áreas, de terreno, de construção, de implantação, coisas assim, o que pode parecer muito trabalhoso, mas com o autocad demora 15 minutos, incluindo beber café (e fazer o café e lavar a chávena e o pires)), e esta greve só vem agravar a demora, mais um dia sem aquilo medido.....;

parece que o trânsito esteve melhor, em lisboa. para além dos comerciantes, também os condutores das metrópoles apreciam greves gerais;

eu, por causa da greve, evitei ir a famalicão, o que parece bom, porque aquilo não é particularmente bonito nem ia lá fazer algo apetitoso (testemunha em tribunal), mas foi pena, porque perdi companhia da boa. fica para uma próxima (nem me atrevo a escrever para breve, tribunal), nã se perde;

a conservatória de velas de s. jorge não fez greve, mas quem lá quisesse ir por avião, não podia aproveitar, porque não houve voos, como se pode confirmar pela imagem em cima;

diz esta notícia que na gare fluvial de cais do sodré só estão funcionários de segurança e senhoras a limpar o chão. os seguranças admito seja por motivo de abusivos serviços mínimos, mas, a ser verdade, as senhoras que limpam o chão furaram a greve, ostensivamente

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