sábado, 11 de maio de 2019

lhasa











há sítios, pessoas, ideias, músicas, (e medos, remorsos, dúvias) a que voltamos ciclicamente.

um dos meus, seguramente o mais seguro, é lhasa de sela.

em alturas em que faz falta lembrar porquê, e se vale a pena, é como mergulhar num mar de vida e sair a escorrer e a sorrir, com a certeza de que sim, que vale a pena, e porque é que vale a pena.

quando meu miúdo era bebé, eu adormecia-o com histórias que inventava, ou cantava-lhe los peces. uma tarde ouviu o disco, e ficou com uma cara tão divertida, a pensar quem era aquela fulana que cantava a música dele, de maneira diferente do que o pai cantava.

tive a alegria de a ouvir ao vivo, em coimbra, porque alguém que me ama me comprou um bilhete à última hora. tudo que vem dela tem amor, nas várias formas (incluindo as dolorosas).

há seres mesmo humanos, e só deus tem os que mais gosta.

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