vou contar-vos uma coisita a todos: se querem ser mesmo, mas mesmo, mesmo felizes, tenham filhos.
não estou a escrever da parte de os fazer (nem da de os ter, no caso das mulheres), escrevo da felicidade que nos vem de os ver felizes, por nossa causa.
eu só tenho um, ainda, mas ninguém me faz feliz como ele. hoje fui à escolinha, fui fazer uma actividade, saquei-a da cartola. ficou toda a pequenada a desenhar casas, e cozinheiros, e mesas, e carros, e árvores, e mesas, e cadeiras. e o meu puto orgulhoso, os colegas a dizer que eu desenho bem, e tal, todos interessados, a fazer e responder perguntas.
acho que antecipei uma das coisas que eles iam aprender, este ano, mas a educadora achou boa ideia e dei uma mini-aula (confesso que tinha saudades de estimular putos, hoje dei conta disso). depois ficaram a desenhar um corte, o quadro cheio de desenhos, figuras, sonhos, os desenhos deles mui expressivos, uns muito pequenos, outros mui grandes, mas eles já tem uma boa noção de proporção. gosto da ideia que a primeira lição de proporção, perspectiva e vista técnica chegou ao meu filhote por mim. e principalmente, que resultou, e os colegas também perceberam.
claro que depois veio outro pai, de outro catraio, mascarado de palhaço, a encher balões! ninguém pode imaginar equiparar-se a um palhaço com balões, digo-vos eu...
eu sou como a longoria: contento-me com pouco, basta-me o melhor. chama-se gustavo e estava mesmo feliz.
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