terça-feira, 10 de março de 2009

300



vi um filme, ontem à noite. os knics não jogaram (o que é bom, porque não perderam, raios os partam), e fiquei a ver o filme.

é passado em esparta, grécia antiga, fala da cultura espartana, de heróis e heroínas, de homens (e mulher) de acção e de políticos, de traição e coragem, de homens que vivem inteiros e morrem satisfeitos por isso, por terem vivido inteiros, e de traidores, que morrem na vergonha. o filme satisfaz a alma de almas simples, como eu...

o que mais gostei, no entanto, foi o grafismo. estava a reconhecer, e nem percebia de onde, até aos créditos. o filme tem marca de frank miller, e consegue materializar em imagens móveis o que miller coloca na bd, de uma maneira que me fascinou.

muitas bd's foram já passadas para o cinema, não me recordo de nenhuma que não achasse que ficou curta. até ontem.

o sangue, o bestiário, a fotografia, a parede de mortos, as armas, os gestos, as expressões, as mulheres, o sexo, os cenários, bd pura.

http://www.youtube.com/watch?v=0gfZnWVoqZ8

4 comentários:

  1. Se queres ver outra adaptação excelente, vê o Sin City.
    Tambem é do Miller. E é mais fixe que o 300.

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  2. amigo. hoje fui com o moscardo ao cinema ver os watchmens. como sei que gostas de bd aconselho, tem um ar vintage muito conseguido. é certo que deveria ter tido em atenção aquilo do maior de 16: passei o tempo a tapar os olhos ao puto! (espero que o pai não venha a saber ou estou metida numa confusão já visitada quando o deixei ver o swennie todd...) mas imperdível é mesmo a valsa com bashir. os desenhos são lindos e suavizam um tema particularmente pesado: as memórias da guerra e o processo da memória em si mesmo.

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