quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

leiam só se não tiverem mais nada que fazer



hoje não tenho assunto. acho que foi a primeira vez que olhei para o monitor, e zero. já aconteceu montes de vezes olhar sem saber ainda o que vou escrever, mas aparecem logo três ou quatro assuntos. deve ser por estar estafado.

...

ok, já chegou veia, a minha musa hoje quis brincar comigo. como dizia uma paixão antiga, olhos azuis mentirosos, mas umas mamas lindas: "tu rigole, toi". foi um caso raro de não compensar o mal que fazia (que não foi muito...) com o bem que sabia (porque nem sabia assim tão bem...).

está visto que hoje não meto uma.

voltando à veia (de escritor). conheci várias pessoas hoje: fiquei a saber que a câmara de tábua tem administrativas (e engenheiras) tão atraentes como as da câmara de coimbra, mas muito mais eficazes; confirmei que tenho propensão para doutoras (aquelas fulanas que se arranjam muito, cheiram muito bem e parece que tratam de burocracia ao telefone); e conheci um casal que trabalha junto.

por método de eliminação, falo do casal.

gostei dos dois, acabamos a almoçar todos (iap, mais a doutora, quem me dera lembrar-me do nome dela), almoço de refeitório, uma maravilha, carapaus fritos (em lisboa chamamos petinga) e feijão frade (eles pensavam que eu não ia gostar...). acho que é a minha parte preferida, no modo como exerço a minha profissão, esta coisa de, mais cedo ou mais tarde, entrar na vida das pessoas, e pela boca.

bem, deixemos a doutora e a petinga, qu'isto não leva a lado nenhum (quer dizer, leva, mas não é no texto).

agora é que é: casal que quer durar, não pode trabalhar junto! esta é uma regra de ouro, eu até costumo cumprir (estive quase a cair por duas vezes, mas aguentei-me, king of the castle).

voltando ao assunto, eles estão mesmo a precisar de férias. ela quer ir com ele, ele não deixa o trabalho, e acho que nem se importava se ela fosse sozinha. foram bocas cruzadas o almoço todo, a doutora (se me lembrasse do nome dela... só recordo uma pestana rebelde, no nariz, estive quase para lha tirar e dizer-lhe para pedir um desejo, mas sou tímido e estava mais gente...) meio à nora, sem saber a quem dar razão, uma no cravo e outra na ferradura (são os dois patrões dela), mas a pender para a senhora (solidariedade feminina).

eu nestas coisas também sou sempre solidário com as mulheres (a menos que haja motivo evidente para o contrário). acabei por dizer que elas tem de nos dar desconto, porque só somos (nós, homens) capazes de fazer apenas uma coisa de cada vez. a doutora ficou toda contente por eu reconhecer, disse que eu era o primeiro (iap, tá-se a ver) mas eu aproveitei logo para informar que reconheço, mas como desculpa para não trabalhar muito (eu vejo muito à frente). depois disse que a culpa nos problemas entre casais era sempre dos dois, excepto num caso, o meu, em que a culpa tinha sido toda dela (disse a brincar, ok?). aqui a doutora mijou-se (de certeza) e a mesa desatou a rir. foi coisa de dois minutos, depois eles pegaram-se outra vez...

acho que ainda não escrevi nada de jeito, e já não vou ser capaz. volto lá para a semana, ver se chego em cima da hora de almoço. desculpem se leram em vão, hoje.

2 comentários:

  1. Pois, e da cabidela transmontana...ja nao te lembras ? buaaaa

    ResponderEliminar
  2. lembro, lembro, nada a dever à petinga, nem à companhia

    ResponderEliminar