domingo, 24 de janeiro de 2010

você, morena, (aqui para nós), é um bocado boa



dia bom, hoje, a acabar com cereja: antes de deitar, estive a ver com o meu filhote excertos do pátio das cantigas.

é engraçado ver o gustavo, atento, sorrir de coisas que me fizeram rir há décadas. é imperdível ver-lhe a expressão no rosto, ao perceber a seu modo a história e as personagens, as coisas que preocupam o mundo dele.

nesta cena em particular, ele viu o que lhe tinha contado acerca de um fulano (o narcíso fino), que tinha desgraçado a vida por amores à dona rosa (mulher adorável que se riu quando rir era a única coisa que não podia ter. há mulheres com esse poder); viu que o dito narcíso, pelos amores que se tinha perdido, se salvava, a pontos de beber no momento da salvação um quarto de água das pedras, se preciso fosse; viu que, antigamente, iam os pais (aqui os filhos) pedir as mãos das meninas (aqui, a da mãe), formalmente; viu que, quando menos se espera, alguém tem uma leitaria para nos dar e, pasmo! alguém troca uma vida de folia por manteiga com e sem sal (mais a variedade de bolachas, claro).

a vida é simples como gotas de água (neste pátio, de palheto).........

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