segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

fama e motivo



semana passada atiraram-me uma pergunta daquelas sacadas de cartola: se tinha sido fiel (na perspectiva sexual) a determinada pessoa.

a menina que mo perguntou (está visto que é pergunta de menina) tem uma perspectiva das minhas atracções emocionais muito desvalorizada: ela pensa que escolho mal.

na realidade, tem alguma razão para pensar assim, porque, coincidências, as pessoas que conhece não são as mais estruturadas e porque a perspectiva dela valoriza a serenidade. basicamente, acha que eu tenho tendência para pessoas, escrevamos, complexas, a roçar o pouco sãs (também aqui tem os seus motivos para o achar, mas nisto não elaboro).

onde ela não tem razão, nem outras pessoas que julgam pela fama, é no que motiva os meus encantos, e no número e frequência deles. e o que me aborrece nisto é que até me conhece bem fundo e pensa assim apesar de eu a corrigir e lhe explicar. aliás, não é a única pessoa que me conhece fundo e pensa semelhante: eu explico o que quero do mundo, porque me permito encantar como permito, e não me crêem, sorriem condescendentes e recordam de me ter visto com alguém que não ficou, sem perceber a minha fatitude à la monsieur rick.....

por contraste, no fim de semana (e desde há bastante tempo), meu filhote continuou a dizer-me que devo namorar com esta e aquela, desde as meninas da patinagem artística às funcionárias da pizzaria.

à parte a perspectiva de termos pizzas de borla (que nem condeno, de saborosa que é), ele percebe-me. pergunto-me onde isso me deixa, o facto de os putos me perceberem melhor que os adultos, e gosto da resposta.

2 comentários:

  1. E comigo já são são dois putos a apoiarem-te!!!
    E quando um dia arranjares uma patinadora que te entregue as pizzas e no verão trabalha no circo do pai como contorcionista, Man(!!!!), aí quero ser como tu quando for grande!!!!!
    Nesse dia a esperança renasce e desisto desta canção: http://www.youtube.com/watch?v=Zo4Y0TxW41g

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