quarta-feira, 25 de novembro de 2009

time and tide wait for no man



é um ditado britânico. a primeira vez que o ouvi foi tão mediocremente pronunciado que não percebi pêva, à primeira. fiquei eu de pouco jeitoso a línguas (oh heresia, oh inveja, oh ignomínia), porque tive de pedir para mo repetirem, e acharam que tinham de mo traduzir (na verdade, tiveram mesmo).

parênteses (foi uma noite memorável, de inauguração de obra, casa cheia. eu ia voltar para lisboa, após os bebes, e o ditador (que disse o ditado, bom rapaz) ofereceu-se para me levar, de moto. acabei por ir com o senhor azevedo e a mulher, moravam em queluz, duas jóias de pessoas, que não voltei a ver: ele, de obesidade enorme, falador; ela pequeníssima, acanhada, quase invisível).

pois agora lembrei-me do dizer britânico, por ser verdadeiro, e por causa da julieta e do romeu, do shakspeare.

verdade maior é que ambos, tempo e marés, comigo, os três juntos, esperamos a qual valha a pena estarmos à espera por.

Sem comentários:

Enviar um comentário