mentiras e enganos correm soltos e pessoas crentes são-lhes vulneráveis.
hoje não é acerca de nenhuma igreja ou religião, é de crença em geral, humana em particular. temos de acreditar em algo, algo de onde tiremos motivação e energia para construir, crescer, reconstruir, viver ou resistir.
ao acreditar nesse algo qualquer, abre-se a dualidade de ficarmos mais fortes e mais vulneráveis, em simultâneo: fortes por acreditar, e tão mais fortes quanto mais profundamente acreditarmos; vulneráveis porque o que nos atinge entra pelas portas e janelas que temos abertas.
é uma maldade tremenda permitir a alguém que acredite em algo se sabemos que esse algo não existe, é apenas apresentado para futuro aproveitamento da vulnerabilidade de quem acreditou. salvaguardar aqui, por justíssimo, que muitos enganos são de boa fé, tantas vezes nos dois sentidos, e acontecem porque as pessoas evoluem em sentidos opostos, ou apenas por má comunicação inicial. o que é imensamente diverso de mentiras e enganos de má fé.....
consequência destes enganos de má fé é a diminuição de acreditar de quem foi enganado(a), o que é uma fragilização do outro.
remédio para este mal é perceber que quem perde é quem mente, quem é frágil é quem constrói mentiras por a sua verdade ser tacanha, e que as constrói para diminuir os outros à sua amplitude por incapacidade de se potenciar à deles, believers.
arte é conseguir escolher em que(m) acreditar, porque apenas olhar para o pacote é mau meio, nunca se sabe o monstro que de lá vai sair (quem conhece o filme percebe a piada, é mesmo muito adequada)........
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