quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

as patudas



sempre achei fascinante o trabalho que o bom mordomo real tinha, na história da gata borralheira, de calçar todas as meninas do reino. para mim, era trabalho que eu faria de borla (e se estivesse abonado, ainda pagava), com todo o gosto.

se eu fosse um depravado, até poderia confessar que tive sonhos eróticos com a situação. o caso não é para menos, tanta menina, descalça e submissa, cheia de esperanças, a disponibilizar-me os pézitos...

pois acontece que, ao ler um post alheio, me veio à ideia que o afortunado mordomo pode nem o ter sido assim tanto.

porque eu, na minha devassidão, apenas imaginei pés delicados, sem calosidades (eram meninas...) unhas arranjadas (algumas pintaditas e tudo...), a parte boa da coisa.

mas lá diz na história que pelo menos duas das candidatas (e nada garante que não fossem milhares, excepto a minha capacidade de fantasiar) eram patudas (contava esta história muitas vezes ao gustavo, ele é que dizia a parte em que "elas eram umas patudas!").

fico a pensar se ainda invejo o trabalho do mordomo...

p.s.- ontem estive a ler o bom marquês, dêem desconto. raio do fulano tem uma habilidade medonha de me entrar pela líbido adentro. na vossa também?

2 comentários:

  1. Ora bem naquele tempo banho, mentira, verniz, mentira, e a pressa era tanta que nem avisaram... aquilo deve te sido um bocado porco! Mas adapta para hoje em dia, um príncipe rico à procura de gaija, pelos pés... ui! filas nas pedicures, e tu ai terias um trabalho SUPER, MEGA compensador!!!

    Sempre tratei dos pés com mimos, é necessário além disso para dançar têm de estar perfeitos, mas só à relativamente pouco tempo é que deixei de pensar neles de uma forma negativa, pois achava-os feios por mais que os arranja-se, até que um dia alguém me disse... :)

    Agora exibo-os com orgulho... e trato-os com o mesmo carinho... e mantenho a elasticidade com exercícios diários!

    JB

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