não sou um fulano muito dado a actividades radicais. gosto, até faço algumas (experimentei rafting, muito bom como experiência; ando a patinar no gelo (comigo, é radical); já saltei umas muralhas de castelo), mas nada muito fancy.
desde adolescente tenho algumas dessas actividades na minha to do list, coisa de afirmação de masculinidade ou, como prefiro ver, de solidificação de auto-confiança: se decidir fazer uma coisa, faço, mesmo que não seja capaz de a fazer logo. podem ser futilidades, serão por certo, mas são futilidades sólidas (boa expressão).
pois eu tenho carta de moto (só não tenho moto por não ter onde a guardar. está decidido que, mudando de casa para uma com jardim, há três coisas que passamos a ter: o gustavo, casa na árvore; eu, moto; e nós, cão) e a tatuagem. de actividades radicais da lista, falta uma, que fica secreta por aqui.
outra que, não estando na lista e não conto mesmo nada fazer, é ski jumping. gosto daquilo, gosto de ver na televisão, gosto dos barris de gente que vão ver ao vivo, gosto de ver os putos que acompanham a brincar na neve, gosto de imaginar a sensação dos saltadores ao saltar. tenho para mim que, não saltando (a menos que tenham umas rampas juniores, sem grandes requisitos técnicos), um dia talvez faça parte daquilo, em redor da pista.
falta-me saber se o gustavo terá idade de esquiar de cu ou de experimentar as rampas juniores, para minha simultânea vergonha e orgulho.
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