no post anterior, deixei exemplo de aplicação deslocada de agressividade, determinação. neste, fica exemplo de quando se deve take charge. ou então, não.......
p. s.- o beijo da imagem, do doisneau, ficou famoso como fotografia, pela espontaneidade. na realidade, foi encenado. é preciso ser idiota chapado para querer ficar famoso por uma trafulhice, mas a imagem, mesmo mentirosa, é bela. um belo perigoso, porque é o que se obtém quando se junta beleza e mentira.
p. p. s.- por falar em roubar beijos, ou pedi-los: aconteceu há anos, tinha o meu rapazito uns três, talvez. estava a brincar num parque e a ele atrelou-se uma menina mais nova, talvez de dois anos. quando nós chegamos, já a mãe da menina chamava a menina para sair do parque. muitas brincadeiras depois, mãe exasperada, lá conseguiu que a filha acedesse a sair, mas a menina, educada de bem, disse "antes quero dar um beijo a este menino". o gustavo, imediato, sacou a pastilha elástica que tinha (a delicadeza só pode ser genética) e esticou a boca, mas a mãe da menina histérizou, que "não, na boca não!", e eu, antes que ela colapsasse, disse ao gustavo "filhote, na boca não". ele esperou pelo beijo na bochecha antes de voltar a enfiar a pastilha. a menina saiu, finalmente, a mãe respirou, fundo, o gustavo ainda brincou mais um pedaço e saiu quando eu disse ser altura de. moi, eu fico sempre orgulhoso da delicadeza e da espontaneidade do meu filhote.
Oh! que amor! (o gustavo)
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