terça-feira, 13 de outubro de 2009

de casa às costas



uma coisa que ciclicamente que me acontece é ajudar em mudanças. na verdade, já ajudei algumas pessoas em 3 ou mais mudanças, já levei a mesma coisa para 3 ou 4 sítios diferentes. os amigos sabem que gosto, muitas vezes sou eu que desenrasco a carrinha para carregar as coisas graúdas. e tenho umas ideias arrojadas, de fazer faísca (risos).

uma mudança é um (re)começar, e o que há de bom e mau nisso depende da atitude e do motivo de quem muda. um amigo, hoje, quando me ouviu falar de mudanças, estranhou, gabou-me a casa. fiquei contente por a ter gabado, o problema é que ando há uns tempos com vontade de mudar.

por falar em casas, e porque outra vontade que tenho tido é a de escrever de arquitectura, aqui, aqui vão umas soltas....

primeira, o caracol. deve ser bacana escolher a orientação das janelas, a toda a hora, mas será que ele consegue mudar a disposição da mobília? e abrir uma nova janela é um drama. e saber a junta de freguesia onde vota? ou se abstém?

outra. auto-caravanas. deve ser bacana escolher a morada, todos os dias. e se se juntar uma chopper.... luxo de férias.

ainda outra, barcos no sena. há famílias que vivem no rio sena, e noutros rios navegáveis de frança (talvez até dos países vizinhos). deve ser muito bacana, dá vontade de ter insónias.

outra mais, igloo. pá, deve ser mesmo, mesmo muito bacana. com a companhia certa, bom de ver, por causa do frio.

o truque é travel light, porque nunca se sabe quando queremos mudar para o cimo de uma árvore, de um terceiro andar sem elevador. uma das maravilhas do mundo é que os sonhos não pesam.

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