acho que já escrevi disto, mas encontrei o vídeo e resolvi aprofundar.
suponho que temos de aceitar que somos seres viciosos, e o nosso civismo está, em parte, no controlo que mantemos sobre os vícios que temos.
eu tenho um, recente de meses, que me preocupa um pedacito, porque gosto mesmo daquilo. é coisa inocente, nada de grave, mais ou menos como um puto quando descobre os caramelos: desde que não abuse muito e lave os dentes, a coisa é inócua.
o que me preocupa no meu é que, sendo muito inofensivo, imagino posso desvalorizar o controlo que tenho de ter nele. isso anexado ao facto de qualquer vício só ser saboroso quando exercido sem controlo (durante, o controlo vem logo após), faz com que me preocupe um pedacito demais do que devia, e não usufruir decentemente do vício que tenho.
isto faria mais lógica se explicitasse o vício, mas não quero. o que quero escrever é que vícios podem ser muito bons, desde que usados, e não abusados.
bem, também é aceitável a perspectiva de que é o abuso de algo que o torna vício.
sendo que a medida que leva algo de uso a abuso também não é facilmente mensurável.
calhando, o meu vício nem é vício, e resume-se a actividade privada.....
vou beber um café.
suponho que temos de aceitar que somos seres viciosos, e o nosso civismo está, em parte, no controlo que mantemos sobre os vícios que temos.
eu tenho um, recente de meses, que me preocupa um pedacito, porque gosto mesmo daquilo. é coisa inocente, nada de grave, mais ou menos como um puto quando descobre os caramelos: desde que não abuse muito e lave os dentes, a coisa é inócua.
o que me preocupa no meu é que, sendo muito inofensivo, imagino posso desvalorizar o controlo que tenho de ter nele. isso anexado ao facto de qualquer vício só ser saboroso quando exercido sem controlo (durante, o controlo vem logo após), faz com que me preocupe um pedacito demais do que devia, e não usufruir decentemente do vício que tenho.
isto faria mais lógica se explicitasse o vício, mas não quero. o que quero escrever é que vícios podem ser muito bons, desde que usados, e não abusados.
bem, também é aceitável a perspectiva de que é o abuso de algo que o torna vício.
sendo que a medida que leva algo de uso a abuso também não é facilmente mensurável.
calhando, o meu vício nem é vício, e resume-se a actividade privada.....
vou beber um café.
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