terça-feira, 11 de maio de 2010

nada católico, mas praticante



temos papa em portugal, trouxe polémicas de tolerâncias (de ponto) quando devia apenas trazer a tolerância, sem polémicas.

por estes dias tem havido muito atrito, gente que pára para o ver e que empurra quem o quer ver. estava alguém a falar na televisão, no café, de manhã, que o papa não deve ser um relações públicas, e devia ter razão, mas o mundo de hoje, parece, já não funca sem elas, não importa conteúdos.

eu não tenho grande fé neste papa, tinha admiração pelo anterior, cheio de defeitos e mesmo assim, em frente é o caminho. tenho ainda menos respeito pela igreja, que peca descarada, e desavergonhadamente prega a virtude.

mas tenho respeito ilimitado pela fé de cada um, minha (agnóstica) incluída. e se acreditam na igreja deste papa, têm direito a isso e merecem respeito (e talvez louvor, e talvez dó), se acreditam noutra, ainda mais trapaceira, igual, se acreditam em nada, o mesmo respeito e o mesmo dó.

a tolerância não devia ser de ponto, devia ser só tolerância. chama-se respeito.

1 comentário:

  1. Não poderia estar mais de acordo. Não em relação ao pápa, mas à tolerância. Faz muita falta. Faz, faz...

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