algum tempo atrás fiquei a matutar num aspecto do meu carácter, quando uma amiga reparou/reclamou que eu estava menos prolifero de patetices, vulgo loucuras teorizadas. a moça tinha razão, ainda me saem de jorro, por vezes, mas noto menos fluência, menos verbo, menor frequência idiota.
há pessoas que se protegem com uma beleza intocável, outras com palhaçadas hilariantes, outras com formalismos engomados, ainda outras com conversas elaboradamente intelectuais, e eu fiquei temente de que a minha idiotice livre fosse um modo de criar e manter distâncias, mesmo que fossem de aproximação.
penso que talvez tenha um pouco disso, da aproximação (aliás, sei que tem), mas o fundamento dessas diatribes é apenas expressão, comunicação, vida a ser degustada. e dei-me conta de que a menor ocorrência delas foi (e é) culpa de falta de energia, porque a gasto d'outro modo.
algumas pessoas disparam de paixão, zing boom, outras há que serenam, tenderly.
Olha que isso são tudo fases! Ainda te pode dar para mais palermices do que nunca! Não penses que a calmaria é definitiva ;)
ResponderEliminarnunca é, realmente
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