engraçado como certas coisas análogas se aglomeram temporalmente.
ainda na 6ª passada, antes de ele ter sido removido, estava a brincar com o gustavo, abanava-o para ele perceber coisas (estão a ver a cena?). foi uma galhofa, ele queria sempre mais, dizia sempre que ainda não percebia bem... mas, como escrevi, depois deixou de ser, azar o nosso.
entretanto, começou a abanar a terra, nos açores. lá tem menos piada, ninguém se ri. eu já escrevi aqui que criei relações com (algum)as ilhas, conheço pessoas, relatam-me sensações. nestes momentos fica mais fácil (e mais tremendo) imaginar a formação das ilhas, vulcânicas, os vulcões activos (há pessoas parecidas, costumo gostar bem delas).
outros abanões dão-se quando temos noção de algo que fizemos (ou não), normalmente mal. é sentido de percepção tardia que nos abana, nos faz ver o que queríamos ter feito antes e não fizemos. são abanões bons, também estes, porque nos permitem crescer, a compreensão abana e desenvolve. mesmo que produza efeitos apenas em situações futuras...
também chegou o calor, sandálias e chinelos saíram à rua, as esplanadas estão cheias de meninas a abana-los nos dedos dos pés (aprendi há pouco que esse abanar se denomina dangling, pelo menos em brasilês (convém referir que os pés das portuguesas são muito mais atraentes...)).
mau, mau, é ficar de mãos a abanar...
é verdade, meu amigo
ResponderEliminarpor aqui a terra começou a abanar
deu para sentir a força das entranhas do planeta
não precisamos de mais
espero que volte a adormecer depressa.
e o calor também não chega a estas bandas
nem sandálias, nem chinelos
as senhoras continuam com os pés enfiados em botas
não é a melhor altura para regressares aos açores ;-)
já estava decidido a não ir (tenho umas parvoíces que tu conheces a resolver por cá), mas se não estivesse, tinha ficado.
ResponderEliminarsaudades
As mulheres Portuguesas agradeçem o elogio. :)
ResponderEliminareu é que agradeço...
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