a coisa mais complexa de resolver, numa mudança feminina, é a arrumação das roupitas. é um facto que cada mulher tem receio de passar frio no futuro, e para prevenir tal, acumula roupa, pilhas de roupa.
a verdade é que depois de subir os móveis e os electrodomésticos (três andarzitos sem elevador, pés-direitos dos antigos), depois de arrumar isso tudo (já faço post da sala nova), ficam caixotes com roupa, andarilhos com roupa, armários com roupa, e ainda roupa em cima de sofás e em cima de cadeirões, uma espécie de pássaros de hitchcock, na versão tecido e botões (e menos esvoaçante).
vai daí, é preciso escolher roupa, que é mais ou menos o mesmo que ir com a menina às compras, sem as vendedoras e sem gastar dinheiro: mete passagem de modelos, mete comparações e decisões, mete "isto visto para isto e aquilo visto para aqueloutro", mas mete também história e emoções, porque as peças têm passado, foram vestidas em determinadas alturas, ofertadas ou escolhidas com, usadas anteriormente por.
eu tenho um jeitão para ir às compras com mulheres, escolher roupa, acessórios, calçado com mulheres. mais que jeito, tenho-o como dom e retiro prazer dele. retiro prazer de montes de coisas, ultimamente, e ainda fico com o quarto arrumado, deste.
Se não uso alguma coisa durante 6 meses vai como donativo para a loja de roupas em segunda mão. E lá compro sempre qualquer coisa, que custa tudo 1 ou 2 euros e há sempre imensas coisas giras. Há anos que ando nisto, e tenho sempre roupa “nova”. Para quê guardar coisas que não usamos?
ResponderEliminaro parâmetro, cá por casa, passou a ser "não se usou durante um ano, ala".
ResponderEliminargosto bem desse teu método, de ir sazonalmente à loja de roupa em 2ª mão.